sábado, 24 de outubro de 2009

Sombras no pensamento

Não consigo me ver como "mais um". Parece-me uma vontade, ou razão inata, me sentir melhor que os outros, ou pelo menos achar que sou melhor que os outros; e isso me deixa inseguro. Inseguro na idéia de que partimos de um principio comum. Fomos "criados de uma mesma fornada", e por isso todos podem ter as mesmas qualidades e defeitos, e a passividade de erros e acertos que eu tenho.
Não é justo eu ser melhor que ninguém. Mas isso é um sentimento, que não sei quando surgiu, mas a pouco tempo percebi tê-lo em meio as minhas comunicações sociais.
Não vejo humildade como virtude.
Acho que ela não me levaria a lugar algum.
Penso sim, em projetos comunitarios, já que o mundo está tão desigual, por quê não ajudar os nessecitados?
Mas ajudar em que sentido? Na subsistência? Ou na "comida, diversão e arte"?
Até que ponto o Estado é responsável pelos "mortos-vivos farejadores de alimento nos lixos"?

Acho que coloco esta questão em um dos ultimos lugares nas minhas idéias para melhorar o mundo.
Na minha opinião, cada pessoa deve procurar melhorar sua situação, seja finaceira, profissional, pessoal, etc. E vai do ser humano, individual. Então nao tomo as dores dos outros.
Tento me preocupar com coisas maiores.
O Estado tem mesmo que ser tao burocrático? Pra que tantos impostos?
Questões com inumeros pontos de vistas, e que sempre irão existir.

Estas idéias partem de homens, inteligentes ou ignorantes, mas homens. O ser humano sendo um complexo de teorias e conceitos que sobem e descem variando com seu humor e sentimentos, é uma bomba de emoções sem certeza alguma. Logo, nunca podemos afirmar que o mundo será melhor daqui pra frente, o mundo pode ser melhor hoje, até que os homens do poder tomem mais um pouco da bebida chamada indiferença.

sábado, 17 de outubro de 2009

"Pagando" de músico


Para relaxar, e fugir um pouco dos assuntos do cotidiano, nada melhor que ouvir uma boa música.
Neste post, quero mostrar algo diferente, mostrar que eu posso ser um péssimo bom compositor.
Entre os artigos e poesias, escrevi também algumas músicas, e hoje tomei coragem para posta-las. E aqui estão:

Sentiremos esse som

O mundo viaja num só rumo,
Quando as estrelas desviam do seu olhar,
Parece um sonho tão bonito,
Quando as vozes do infinito,
Sentem o seu andar.
Aqueles ventos que sopram,
Um tornado irá buscar você aonde estiver,
E quando acordar não se assuste,
você é tão bela, uma mulher.

O medo te encontra,
Você fica sem resposta
Esperando um futuro acontecer,
Quando não se sonha,
Respiramos nossos pulsos,
Aprendemos a viver,

Refrão:

Pelas nuvens você volta,
Ilusão acorda
de um sono bom,
Em meus braços um segundo,
O Amor é mais que tudo,
E sempre sentiremos esse som.

A sombra das pedras,
Não te deixam navegar,
Reconhecendo aquela lótus,
Seu perfume está no ar.
Um baile de máscaras,
Anjos e demônios,
Olhares ecoaram,
E tentaram te acordar, mais uma Vez.

Repete o refrão:

Pelas nuvens você volta,
Ilusão acorda
de um sono bom,
Em meus braços um segundo,
O Amor é mais que tudo,
E sempre sentiremos esse som.

E sempre sentiremos esse som...

Composição: Gui Dutra
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Lendas da memória

Como se pudesse contar o tempo,
Sentir prazer neste momento,
Saudade não me controla mais,
Sua imagem refletida no luar.

O silêncio do meu coração,
Traz o som do teu olhar,
Sintilante como aurora,
Vem ao céu como o sol brilhar.

Refrão:

Lendas na memória,
Sonhos de verão,
Essência das rosas,
Marcadas em meu coração.

Perto das estrelas,
Encontramos o amor,
Sempre que sentir esse calor,
Carpe Diem!

Repete o refrão:

Lendas na memória,
Sonhos de verão,
Essência das rosas,
Marcadas em meu coração.

Composição: Gui Dutra/ Jonatas Martins (Kevin)
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Caminho das estrelas

Fuja,
Corra das sombras, ilusão,
A verdade,
Está na próxima estação.
Tenha medo dos seus sonhos,
Mas não deixe a visão,
Pensamentos ao acaso,
Levar seu violão.

Lembre,
O som dos galhos secos,
A História pelo avesso,
Como manda a canção.
Reconhecendo,
As estátuas no porão,
E as palavras ditas,
Não foram em vão.

Refrão:

Escolha,
O caminho das estrelas,
Em rara beleza,
Encontrei meu coração...

Composição: Gui Dutra
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Descobrindo o Amor

Andando sozinha,
As folhas secas pelo chão,
Um horizonte cabisbaixo,
Assim começo a canção,
O seu passeio, no seu mundo,
Olhando só, o coração,
À sombra, naquela torre,
Congelando no verão.

Eles acham que entendem,
Refletindo o seu olhar,
E quase sempre fingem,
Mas só Deus pra adivinhar.
Ninguem sabe de onde vem,
o que é dificil acostumar,
Sentir-se preso à alguém,
Estando livre pra sonhar.

Paixão em desvaneio,
Louco,descontrolado,
Conto os segundos,
Só pra te ter ao meu lado.

Um humano no universo,
Sentindo o sabor,
Intercalando esses versos,
Descobrindo o amor.

Composição: Gui Dutra

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Breve discurso sobre o Amor


O sentimento que nos leva da felicidade à tristeza em questão de segundos.
Que podem nos tornar assassinos, rebeldes, suicidas ou poetas.
Que é mais que um carinho efetivo.
Que compõe a idealização do ser perfeito.
Da paz consigo mesmo. Da realização completa.
É o amor.

Mas, longe das utopias à cerca deste sentimento, encontramos inumeros conceitos.
O amor é algo abstrato, não se pode descrevê-lo. Pode-se apenas tentar explica-lo em forma de arte: Música, literatura, teatro...
Este sentimento, como todos os outros, baseia-se em pura emoção, e portanto, é muito dificil de controla-lo. Com os passar dos anos, no começo da fase adulta, começamos a compreender todo o paradoxo que é o amor.
Em suma, amar é quando se sente prazer em viver, em estar feliz, estar realizado; ou sentir prazer em fazer outra pessoa feliz.
O amor não exige que exista sentimentos recíprocos, seres humanos amam pelo simples prazer de amar.
Mas como é a parte "instavel" da nossa personalidade, é comum confundir o amor com amizade, paixão ou libido.

Quando se ama uma pessoa, não se ama ela em si, pois o ser humano sempre está em complexa mudança, mas, se cria uma imagem, um ideal de um ser perfeito. Portanto,quando se ama alguem, não se ama exatamente a pessoa, mas a você mesmo.
Somos egoistas por natureza, e uma pesosoa egoista não é necessariamente uma pessoa má.
Por isso vimos pessoas que precisam estar com alguem, precisam dizer que as amam, e que as vezes pensamos que seja um relacionamento perfeito, mas na verdade só estão precisando amar-se a si mesmo.

Isso nos remete a questões antropofrágicas, mas, como dizemos modernos: "É papo pra muito chop!"

Em síntese, o amor é inexplicavel. É ele o que motiva os conflitos entre a paz e guerra do ser humano, e do mundo.

domingo, 4 de outubro de 2009

O Sol e a Lua



Que a Lua salte com o Sol nascente,
Clareando a exautação,
Que as folhas pairem derrepente,
Surpreendidas com a celebração.

Que espaço volte no tempo,
Com aqueles olhos risonhos,
Que nas águas passem o vento,
É por lá o caminho dos sonhos.

Que nossa balada frequente,
Anime seu coração,
Que aconteça em minha mente,
O que me faz sentir tal paixão.

Que encontremos o amor,
Que nosso eterno calor,
Seja pra sempre, assim.

Quando o ser humano cai em si


Atrás das palavras não ditas,
Dos encontros que não aconteceram,
Dos sentimentos que são alimentados por insegurança e ansiedade,
À uma vontade.
Será esta vontade capaz de mudar tudo a sua volta?
Será que sonhar faz bem, ou só te deixa mais vulnerável?
E o medo de fazer tudo errado outra vez.

Essas coisas embaralhadas são colocadas no nosso dia-dia, sem percebermos.
E talvez também nem tenhamos que percebê-las, são como gotas d'água num oceano, as vezes podem te refrescar num dia de sol e céu limpo, ou te trazer "Tsunami's", não dá pra adivinhar.

O otimismo é utopia. Não dá pra acreditar n'aquilo que não se vê.
Pode-se acreditar, talvez, mas, com que segurança?
E o pessimismo? É baseado na realidade, e por isso, tem que ser melhor que o outro?
Estou fazendo tantas perguntas, que nem posso chamar isso aqui de artigo, e muito menos de dissertação.
As vezes faço tantas coisas sem pensar. E as vezes penso muito pra fazer outras.
Sou algo complexo dentro de uma mente jovem.

Não entendo nada de politica, mas quando o assunto é esse, estou sempre pronto pra discutir. As palavras fluem, não sei da onde vem, talvez seja o lado da minha mente que faz parte do senso comum. Ou não.

Eu sou louco? Já me fiz essa pergunta várias vezes.
Sou estúpido, literalmente.
Sou romântico. Na maioria das vezes, um "platônico".
Sou poeta. Todos somos, só precisamos escrever palavras embaralhadas, e dizer que faz algum sentido.
Sou músico. E graças as notas, consigo me desligar um pouco desse mundo. Destrair-me, esquecer tudo, por alguns momentos.

Não sei se perceberam, mas mudei a idéia, o foco deste texto, várias e várias vezes.
É isso que sou, um ser humano em complexa mudança, aprendendo coisas novas e desistindo das antigas, todos os dias.

Ultimamente, percebi algo estranho, não preciso conversar com alguem, ou ler, ou ouvir alguma noticia via comunicação social, para me acrescentar conhecimento. É estranho, pois sinto que estou pensando comigo mesmo, e as vozes, a voz da minha mente, não sei explicar, me dá as respostas que preciso. Ou quando ainda fico em dúvida, escrevo um artigo desses e posto em meu blog.

Desculpe, amigos, por publicar um texto tão "sem sentido", é que acho que só precisava desabafar.
Prometo que de agora em diante, os textos serão mais claros e objetivos, mais restritos aos assuntos de Filosofia, Psicologia, Religião e Politica, e por que não, Poesia, que foi o que me trouxe até aqui.

Agradeço a vocês. Até a próxima.