terça-feira, 27 de julho de 2010

Por que temos medo de se apaixonar?


Por que existem pessoas que tem medo de se apaixonar?

Quando passamos por uma desilusão amorosa, ficamos com medo ou receio de nos apaixonarmos novamente. Por quê?

Bom, tentarei explicar aqui o que EU, particularmente EU, acredito. Não sei se de algum modo sigo alguma corrente de pensamento já existente.

Paixão. É o sentimento que mais dá ênfase a vontade humana. A pessoa pode se apaixonar por qualquer coisa que lhe de prazer, como por exemplo: jogar futebol, ficar na net, ouvir música. Mas a questão quero discutir aqui é a paixão de uma pessoa por outra.

Vamos partir do pressuposto que as pessoas necessariamente precisam conviver com outra, digo, conviver de modo afetivo, um relacionamento fiel e duradouro, para serem felizes.
Dentre essas pessoas, de modo geral, caracterizo-as de dois tipos: as que já se apaixonaram e as que ainda vão se apaixonar.
Ouço vozes gritando: - Nossa como você é radical! Eu nunca me apaixonei e nunca vou me apaixonar!
Ai eu digo: - Espera só pra ver! :D huahauahua

Mas de modo mais restrito, divido essas pessoas em: pessoas que se apaixonam fácil (que na maioria das vezes são românticos e poetas), e aos que dificilmente, ou quase nunca, se apaixonam.
Esses românticos são do tipos sentimentais, qualquer demonstração de sentimento mexe com eles. Um olhar, um gesto, uma carta, qualquer coisa, melhora ou piora seu dia.

Um detalhe importante da Paixão, é que ela não eterna. Ela é instantânea. Se você se apaixona por alguém, e tem certeza que está subitamente apaixonado por esse alguém, e no final de semana seguinte conhece outra pessoa que te deixa nas nuvens e pensando que agora sim vida tem sentido - nossa falei muito coisa agora neh :B huahauahu. Enfim, você poderá acreditar que não estava apaixonado pela primeira, e que só foi uma "quedinha" como dizem, mas a verdade é que você estava sim apaixonado, só que alguém lhe chamou a atenção melhor que ela, alguém que te demonstrou interesses em comum, ai você se apaixona pela segunda, e acha que a pessoa da sua vida, e assim a terceira, e a quarta, e sucessivamente.
Em contrapartida. se você, ao conhecer a segunda pessoa, que te abala sim, mas você não consegue esquecer em momento algum a primeira. Isso já deixou de ser Paixão, e se tornou Amor.

Contando um pouco das minhas particularidades (A), eu sou um romântico, sempre fui. Acho que nascemos assim, sentimentais. E em minha vida toda - como se eu já tivesse vivido séculos, estando nos meus vinte anos huahuahua - sempre me apaixonei pela garota mais simples e bonita da sala, a mais gente boa, e escrevia poeminhas e tudo mais. Até que conheci uma menina, mulher, que deixou de ser uma paixãozinha, e foi o amor da minha vida. Enfim, nosso relacionamento não deu certo, por conta da distância, trabalho, faculdade, enfim vários fatores que não deixavam agente ficar junto, e tivemos que nos separar. Para entender melhor que o que aconteceu, interprete meus poemas :)

Isso me leva a questão que elaborei no começo deste texto: porque as pessoas tem medo de se apaixonar?
Notei ultimamente que não tenho mais vontade de escrever poemas de um amor platônico, e nem vontade de me apaixonar de novo. Talvez porque ainda é muito recente o meu ultimo relacionamento, e o fato de eu ainda amar muito ela; mas é que não sinto mais vontade de conquistar alguém, aquela vontade que eu tinha a um ano atrás. Parece que é um medo de que posso errar e que vou me machucar de novo, algo assim.
E conversando com uns amigos, vi que a maioria passou por algo parecido, e por isso tem esse medo também.

O que posso dizer a respeito, talvez de uma solução pro caso que nem eu mesmo consegui superar, é que: cada caso é um caso, cada relacionamento, cada pessoa, tudo posso ser diferente, toda pessoa precisa de uma chance, e talvez até de uma segunda chance.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dias frios


Eu gosto de dias frios.
O coração não precisa palpitar tanto.
Não precisa-se explicar aos mãos frias.
Não precisa encarar o Sol.

O vinho é seu principal ponto de partida.
As árvores não fazem sombra.
O silêncio toma seu lugar.
Tudo elegantemente sub entende-se.

Nos dias frios não se ouve o infernal som da cultura de massa.