domingo, 30 de novembro de 2008

Fantasmas vivos



Esse texto foi uma redação que fiz em um cursinho pré-vestibular, achei que ficou legal e decidi postar aqui. O tema era "Indiferença Social".

É praticamente impossivel atravessar uma avenida movimentada quando não se pode correr, ou mesmo, andar, e talvez assim ficando horas à espera da ajuda de alguém. Deficientes fisicos ou mentais, as pessoas que se julgam "normais" passam por eles como se fossem placas ou pedras. Andarilhos, seres humanos sujeitos a fome e ao frio, muitas vezes ao pedir ajuda para sua sobrevivência diária, são tratados como verdadeiros animais, uns o humilham, outros se distanciam, outros o ignoram.
Toda esta indiferença tem algo em comum, o egoismo humano.
Não podemos colocar a culpa no homem moderno, pois estes traços "antropocentristas individuais" remontam a história da humanidade, desde os gregos até nós, uma classe social sempre sobrepõe outra. Isto lembra Karl Marx, sua eterna briga de classes, e seu sonho Comunista, igualdade entre os homens.
Um grupo de jovens divulgou na internet a seguinte pergunta: "Até quando teremos que viver com estes fantasmas que se vestem mal, cheiram mal e a que as vezes nos ameaçam quando não podemos ajuda-los a acabar com sua fome?"
Âmpara-los ou esquece-los?
Com o avanço democrático, podemos sonhar com um paÍs melhor, podemos viver esse país melhor, e podemos ser esse país melhor, só nos falta olhar com "lentes criticas" a politicagem, ter consciência que você nasceu e morrerá, do mesmo jeito que aquele mendigo que passou ao lado quando você estava tomando sorvete na praça, e muitas vezes ainda, é preciso até, aprender a ler.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Equilibrio de um sono dogmático


Páginas rasgadas jogadas ao vento, jogadas ao fogo, jogadas ao fim...
Penumbras se formavam ao horizonte, as estrelas caiam como pedras sem alma, que já desaprenderam a voar.
O Sol afogava-se ao mar, os seres estranhos surgiam das entranhas, e os ecos das vozes do infinito, começavam a cessar.
Não se tinha mais razões, leis, conceitos e préconceitos, a verdade é que o mundo caiu em si, e agora todos eram iguais.
A velhice te torna agradavel, uma criança descobrindo esse mundo confuso e empolgante, solitário e alegre, burro e feliz.
O sensível se acabando em puro caos, aviões contra prédios, armas, guerras, fogo e fogo e fogo.
Mas ali ao lado, a nobre Esperança convictamente não desistia de terminar seu castelo de areia.
Logo, o barulho acabou, a poeira baixou, a chuva limpou tudo o que o homem causou.
O verde renasceu, o brilho celeste voltou quando o Sol resurgiu das cinzas, triunfante. A paz estava no mundo novamente, e...
- Filho, levante! Já são sete horas!

domingo, 16 de novembro de 2008

As vezes...

As vezes, o amor nos engana, fingindo ser a neblina que cobre as respostas que voce a tanto tempo procura. Ele não está no mais profundo dos sonhos e nem no fato de existirmos. Nuvens mudam de forma a todo tempo, e querendo ou não, uma estrela, um dia, parará de brilhar.

Mas, as vezes, é bom não ver o fim da vida humana, como um verdadeiro "fim", pois na verdade, só nós podemos dizer quando é que acaba.

Você já olhou pra Lua alguma vez, e notou que ela estava diferente? Pois é, essa "pedra" gira entorno de nós desde surgimento de tudo por aqui.
Poetas a tratam as vezes com admiração, pois sua luz, mesmo que não própria, ilumina e inspira todos os corações amados.
Mas as vezes eles a tratam como nada, ou algo ruim, pois, ela não poderia ser a "pedra no caminho" de Carlos Drummond?

As vezes o amor se engana, por querer nos enganar.

Não nascemos sabendo falar nem andar, fomos aprendendo com a vida, e também aprendemos como a lidar com esse sentimento de revolta, de ira, que te deixa cada vez mais confuso quando tenta entender tudo que, pelo menos no momento, não faz parte de você.

As vezes agente se engana, quando o amor tenta mostrar que ele está do seu lado e você não consegue perceber, talvez por timidez, talvez por medo, talvez por simplesmente estar de olhos fechados.

Você só pode voar, quando sabe que quer voar, e o amor só vai existir, quando você gostar de voar.

Viva a vida, arrisque tudo, voe, mas antes, abra os olhos, pois as vezes, o amor é nós, e também, as vezes, nos enganamos.

sábado, 15 de novembro de 2008

Conceitos sobre a Modernidade


Passado e futuro se encontram o tempo todo, seja qualquer passo ou mesmo um pensamento seu. Sabe quando você acha que foi uma intuição, ou quando acha que ja vivenciou aquilo? Pois tudo aquilo nada mais é que o passado te poupando dos mesmos erros. Alguns preferem se prender em explicações metafisicas, ou crenças religiosas, ou ainda o poder do subconciente, mas no fundo tudo isso não passa de questões que a vida te coloca, e, se voce quizer mesmo viver intensamente, terá que respondê-las com toda sinceridade. Talvez aqui esteja um exemplo: O que é vida? Como é estar vivo?

Mas vamos discutir um pouco sobre como estamos pensando hoje em dia...

Ouvir musica clássica, no auge do Iluminismo, Betthoven expressa todo seu sentimentalismo em suas sinfonias. Talvez fosse o começo de uma nova era. Talvez fosse só mais um louco, querendo mostrar que o homem não é só razão.

Voltando mais um pouco na história, temos uma "generosa" luta entre cidadãos. Que entre eles mesmos, a chamam de "Guerra Santa". Esse nome me soa um pouco contraditório. Uma Guerra Santa? Ela é baseada entre ideologias teológicas distintas, em que ambos discordavam um ao outro.
Mas o que mais me chamou atenção, foi que o lado mostrado como o "bonzinho", vinha de um conceito bem antigo, de ensinamentos de um simples homem chamado "Jesus Cristo". Segundo seus apóstolos, ele nos disse que somos todos irmãos perante o pai universal, perante o Deus.
Não passou muito tempo, cidadãos, que se declaravam homens de "bem", organizarão uma instituição baseada na fé do ser humano, e na mesma fé de Jesus Cristo, que para eles seria um salvador, ou o Messias, que significa "enviado por Deus", e assim fundaram o Catolicismo. Passaram-se séculos e séculos dessa mesma tradição cultural e reliogisa, quando os líderes desse organizaçao Católica, decidem que era justo terem propriedade da Terra Santa, Jerusalem, que nessa época estava nas mãos dos Muçulmanos, que eram uma civilização "não - Católica", pois eles acreditavam em outro Deus, Allah, e outro percursor, outro profeta, Maomé.
Então, os Católicos decidem tirar a Terra Santa das mãos dos "infiéis".
Repararam na palavra em destaque? Enfim, essa guerra durou séculos, e matou milhões, e o mais irônico é que, a base da Igreja Católica, a base Cristã, era que "todos somos irmãos".

Tenho que dizer que após esses acontecimentos, se passaram séculos e mais séculos, mas será que mudamos nosso comportamento de lá para cá?
A humanidade deveria caminhar em favor do bem, tanto na ideologia social, cultural e política, e assim, organizar uma sociedade com planos progressistas.

Será que outros já pensaram assim? Será que já tomamos esse caminho?
Com tudo que vemos hoje em uma "rede televisiva sensacionalista", eu acho que não.