terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ian Curtis e a Subcultura Góthica


Como lhe dar com a depressão, ao mesmo tempo que se é o precursor de um movimento social, que se tornará uma tribo urbana, e mais pra frente uma subcultura?
É o que aconteceu com o jovem poeta depressivo e revolucionário Ian Curtis.

Vivendo na sociedade conservadora dos anos 70, era só mais uma entre as inumeras sombras daquela época. Pois que nasce em ti a vontade de mudar a expressão da noite. E então, junto de amigos teve a idéia de montar uma banda, onde o som embalada os jovens e a letras levantavam suas cabeças para onde a liberdade iluminava.
Poeta nato, não era compreendido pelos familiares, e procurava refugio em seu quarto, compondo letras que futuramente revolucionariam a música, a sociedade e a história.

Certo dia, a banda Joy Division se apresenta num programa de TV, onde tocam a música "Shadowplay", uma das mais famosas deles.
A mídia da época, interpretando as letras de uma forma sombria mas também romântica, a comparou a literatura moderna, e eis que surgi o movimento Góthico, e pouco tempo depois, denominavam-se como uma "Subcultura Góthica".

Aqui o vídeo da música Shadowplay, de Joy Division:



Shadowplay

To the centre of the city
Where all roads meet looking for you
To the depths of the ocean
Where all hopes sank searching for you
I was moving through the silence
Without motion, waiting for you
In a room with no window
In the corner I found truth

In the shadowplay, acting out your
Own death, knowing more
As the assassins all grouped
In four lines, dancing on the floor
And with cold steel, odour on their bodies
Made a move to connect
I could only stare in disbelief
As the crowds all left

I did everything, everything I wanted to
I let them use you for their own ends
To the centre of the city
In night waiting for you
To the centre of the city
In night waiting for you

Jogo de Sombras

Para o centro da cidade
Onde todas as ruas se encontram, procurando por você
Para as profundezas do oceano,
Onde todas as esperanças afundam, procurando por você
Eu estava me movendo através do silêncio
Sem movimento, esperando você
Em um quarto sem janelas
No canto, encontrei a verdade

No jogo de sombras, expressando em ações a sua
própria morte, conhecendo mais
Como os assassinos, todos agrupados
Em quatro linhas, dançando sobre o chão
E com aço frio, o odor sobre seus corpo deles,
Fez um movimento para conectar
Pude apenas olhar em descrença
Enquanto toda a multidão se foi

Eu fiz tudo, tudo o que eu queria fazer
Deixei eles usarem você, para os próprios fins deles
Para o centro da cidade
Na noite, esperando por você
Para o centro da cidade
Na noite, esperando por você


Pra quem gostou, prometo postar mais sobre a Subcultura Góthica.
Caso queiram se interar mais do assunto, este site eh excelente: GothicStation.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"O tempo não para!"




Um livro debaixo do abajur,
Que a luz iluminava poucas palavras,
Só as que você queria ver.
Nunca procurou dicionários pra entender,
Sempre acreditou que era dona da verdade,
E não vejo opinião própria como defeito,
Mas, um muro, sólido e eterno, que nunca muda.

Queria que aprendesse com as coisas,
As coisas que estão escritas naquele livro,
Não é sempre que se tem dicionários,
E bibliotecas, e viagens, e amanhã.

Se o tempo parasse...

Só não deixe a vida passar.
Certos cometas só vem nos visitar uma vez na vida,
E não quero que o perca.

Se fosse possível mudar o passado...
Eu não mudaria em nada.

Compre um vinil do Beethoven,
Um livro de kierkegaard,
Uma garrafa de vinho,
E vá viver!