sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A Lua e a essência

És belo o som das pétalas,
Perfumadas são as pedras,
Que nunca notais.
Pode ser sincero um sopro de alegria,
Tirando da tarde que viria,
Encontrar seus olhos nos cocais.

Nunca a Lua parecera tão bela,
Cor de ouro, amarela,
Assim como as velas no jantar.
E quem, afinal, não gostaria,
Em realidade ou fantasia,
Sentir o prazer de amar?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

No tocante ao ego

As vezes precisamos estimar que somos pessoas "vivas". Do mais baixo desânimo ao nariz empinado, basta alguns bons pensamentos. O ser humano como um ser em constante mudança, sente atração e é movido, na maioria das vezes, pelos acontecimentos, algumas pessoas não tão confiantes de si, variam o humor, e assim, seus dias são extremos, melhores ou piores.
Esse sentimento de insegurança, nos torna vulneráveis. Para mudar isso, temos que tentar ser pessoas melhores e mais completas.
Algumas pessoas procuram a religião, outras a filosofia, outras ainda a musica, e alguns tentam todas as coisas. Atrás de sentir-se melhor, a pessoas que tentam o caminho da solidariedade, bondade, e humildade. Outras tentam o caminho individualista, e querem ser merecedor de sua própria consquista.
Qual é o caminho certo? Não sei responder.
Mas acho que o que te faz bem, porque, no tocante ao ego, a vida é sua, e é você que terá q conviver com sua própria consciência.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A causalidade constante


Se algo acontece, o efeito precisa necessariamente de uma causa? Esta causa esta contida diretamente no efeito? E esta causa, pra este efeito, é eterno e imutável?
Ultimamente andei estudando sobre lei da causalidade, e o conceito que achei mais viavel, e justo, foi que pra cada efeito, visto ou percebido pelos nossos sentidos, existiria uma causa proporcional. Pois acho muito vago depositar toda essa inteligência e perfeição dos acontecimentos, ao simples acaso.
Mas partindo do pressuposto que exista uma causa e efeito para tudo, podemos acreditar que exista algo produtor de um mesmo efeito em uma determinada causa? E esse efeito é e sempre será o mesmo?
Por exemplo: Em um jogo de bilhar, a bola branca bate na bola azul, movimentando-a a direita, no objetivo acerta-la no buraco. Podemos dizer que sempre que a bola branca bater na azul, ela a movimentará a direita? Não, pois este é um sistema caótico de causa e efeito. Mas, podemos dizer que a causa da bola azul se movimentar, não é provocada primeiramente pela bola branca, mas sim por quem movimenta a bola branca, sendo este a causa primeira.
E, mesmo que suponhamos, que quem movimenta a bola branca, sempre haja com o mesma força e intensidade, o efeito na bola azul pode ser o mesmo em todos os casos: ir a direita.
Mas veja bem, eu disse que o movimento da bola azul "pode" ser o mesmo sempre, mas não é um dever, uma regra.
Costumamos definir e colocar termos e regras em tudo que percebemos ser causa de um efeito presente. Mas ignoramos o fato de todas as coisas co-agirem em certo tempo e espaço, sofrendo depreciação, e assim, as vezes, se deformando, alterando o fim que, até agora, era unico e indiscutivel.
Por isso devemos pensar que o que os efeitos que vemos hoje, está em uma causalidade constante, mais tem o potencial de mudar a qualquer momento.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

E as razões do amor?


Eu amo como ama o amor.
O amor como ama as razões, não entende porque ama.
A razão porque não ama, não entende o amor que a ama.
E o amor que ama por amar, jamais será amado.

O amor quando se entrega a paixão, se entrega a loucura, ao desejo.
A paixão quando vê o amor, maliciosamente o induz aos extremos.
Viver ou morrer por amor?
A paixão controla as cordas do marionete.

E quem controla a paixão?
Quem não ama. Ou, quem a ama a razão.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vai la Freud, explica!


Sempre tentava-o enforcar, não deixar viver as coisas que me deixavam confuso; e por instantes, até conseguia parar.
Mas era só a causa novamente aparecer para que voltasse tudo ao que era antes.
Tenho sonhos estranhos, mas por vezes, felizes, e por isso fico completamente perdido em mim mesmo.
Ser o que não sou implicaria na fuga de um carater, porém, talvez faria-me parecer uma pessoa mais simpática.
Exite um jogo, onde nem sempre o melhor vence. Na verdade, não existe lógica, pois em dado momento o ser que age estratégicamente, passa a agir por impulsos, a força das paixões, do sentimento. Disto, ainda não consigo entender. E talvez nunca entenda.
Como romântico, não consigo simplesmente "desligar-me" dela. As vezes acho que nem quero fazer isso. Se eu conseguisse controlar meus desejos, e agir baseado na razão, concerteza conseguiria ter relacionamentos melhores comigo mesmo, e com outras pessoas.
Mas, quanto a ela, o que posso fazer com esse sentimento que me deixar inseguro, ansioso, feliz e corajoso? Esperar que ele se desfaça ou que cresça por si mesmo. Isso sem poder fazer nada, sendo um espectador da minha própria vida.
Por que fico pensando nessas coisas? Boa pergunta! Acho que é uma questões que implica na minha ideia de ser perfeito.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As aparências, as vezes...


Sobiam aos céus como seres animalescos,
Ninguem sabe de onde vem tanto poder,
Voavam sobre nossas cabeças,
Sobre nossos corações e espiritos.

Quem os deu a arte da batalha?
Conflito era só entre almas,
A razão matemática de um sentimento,
O piano não tocava mais.

Ainda o viam como seres grotescos,
Pedrificados ao amanhacer,
Tão impuros, e tão simpáticos,
Confusos por natureza.

Complexos, calculos e apenas um ponto,
Podem procurar e discutir,
Talvez achem o motivo de tão conto,
Não é sempre que se acha palavra certa.

Litros de pura diversão,
Kilometros separam as estações,
E andamos, e andamos,
Sempre com um sorriso instantaneo faceiro.

Como marionetes do tempo,
Querer e poder parecem tao distantes,
Joguinhos de conquista,
Sobre nossos corações e espiritos.