segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Bons souvenirs...


Nous utilisons la musique pour exprimer les sentiments les plus sincères, où personne a à dire ce que nous faisons, nous sommes libres parce que nous aimons et nous voulons être libres.
Et notre musique est pour elle à résonner pour tous les temps, notre liberté est avant tout le fruit un idéal sentimental et contagieuse.
Ignorer le "sourd et sensationnaliste des intellectuels de télévision", parce que nos paroles transformées en notes de musique, ne sera entendu par les esprits et les cœurs ouverts.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Paixão


A paixão é delírio.
Fantasias conhecidas somente pelo coração.
Logo:

Se apaixonar é como voar para a Lua sem ter hora pra voltar.
É mergulhar nos pensamentos sem saber onde quer chegar.
É se atrever a chama-la para dançar.
É segurar a vontade, a ansiedade de amar.

Encontrar alguém perfeito.
Num mundo tão, sem jeito.
Numa vida tão, insensível,
Que as vezes, o amor se torna invisível.

E o tempo as vezes não se atenta.
De que as vezes agente inventa.
Absurdos de uma personalidade,
Algo que nunca foi verdade.

A paixão é loucura.
Impossíveis instantes de abstinência pessoal.

Se apaixonar é amar incontrolavelmente uma utopia.
É esquecer de si mesmo, e das melodias.
É viver na sombra, sem qualquer filosofia.
É viver e morrer, a cada quilometro nessas vias.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Lembranças ou apenas sonhos?


Um punhal cravado num peito frio,
Tão seco era o sangue,
Que não mais manchava a mão dos anjos.

Jogaram sua flores em meio ao rio,
E antes que a Lua pudesse aquecê-la,
Já tinham voado para longe dali.

Os cavaleiros se ajoelharam diante a chegada de um senhor,
O pergaminho ancião, os rituais cheio de expressões nubladas,
Tão niilista quanto aquela madrugada.

A alma do jovem suicida não puderam salvar,
Pois a muito a luz já tivera chegado,
E o trono do universo, mais uma vez, ficara vazio.

Vendo o fim, a princesa se envenenou,
E num instante lúcido de medo da morte, gritou:
- "Até logo, meu amor."

O funeral de puro luxo e silêncio,
Espadas apontadas para o horizonte,
A Lótus refletindo no céu.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Um dia desses...

- É tão bom te ver feliz.
- É. Fazia tempo que não me sentia bem assim.
- Eu percebi, eu acho. - fiquei em silêncio, por instantes, apenas olhando em seus olhos - Bom, só vim me despedir...
- Se despedir? - ela responde sem pensar, meio que pega de surpresa.
- Sim; vou mudar. Meu pai recebeu uma proposta de trabalho melhor, e tenho alguns parentes lá. Vai ser bom pra mim.
- Ahhh! Mas que idéia é essa assim do nada? Você adora tudo que tem aqui! Seu trabalho, amigos, sua turma... Vai mesmo deixar tudo isso?
- Vou manter contato com meus amigos. E há tempos queria ir, mas algo me mantinha aqui...
- E agora, nada te faz querer ficar? - ela o pergunta o olhando novamente nos olhos.
Eis que chega o tal do "carinha popular". Ele a abraça, e em seguida joga uma pergunta no ar, que tive certeza que era pra mim:- To perdendo alguma coisa?
- Não, não está. Apenas vim me despedir dela. Boa festa pra vocês.
Viro as costas e saio em direção ao portão.
Percebo ela me seguir com os olhos, e ele sussurruando:- É aquele cara?

Ao passar pelo portão, vejo alguns conhecidos, e aceno a eles, dizendo que já estava indo. Os mais chegados vinham me comprimentar, e desejavam boa viagem, pedindo pra mandar noticias.
Logo que me despedi dos que estavam na rua, peguei o caminho pra casa. Era perto dali, então fui caminhando.
Estava feliz por ter falado com ela. Ter conseguido ser um tanto quanto frio, ao invés de dizer o que realmente sentia, que nunca iria querer partir, e deixa-la aqui, mas nem tudo acontece como agente quer, conformemos.
Ao chegar perto de casa, ouvi meu nome aos berros.
Assustado, corri ao encontro dos gritos. Eis que ela vem correndo em minha direção. E ao me abraçar com os olhos úmidos, me disse:
- Não vá, por favor, não vá!
- E por que não iria?
- Porque eu te amo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pode ser que hoje você seja...

Seja sincero com um sorriso falso.
Seja um alcoólatra no jardim da infância.
Seja um sonâmbulo no café-da-manhã.
Seja um surfista no Monte Fuji.
Seja epilético na visita à sogra.
Seja popular na Índia.
Seja surrealista.
Seja apaixonado pelos trabalhos de química.
Seja autodidata.
Seja romântico num bordel.
Seja gago ao ditar um bingo.
Seja Mozart num pancadão funk.
Seja diabético na Páscoa.
Seja Virgem no Horóscopo.
Seja mudo ao brincar de esconde-esconde.
Seja um pirata quando houver enchente.
Seja Deus no Halloween.
Seja pai de gnomos órfãos.
Seja honesto entre políticos.
Seja quente no inverno.
Seja ciumento com seu violão.
Seja cavalheiro em um ônibus lotado.
Seja leigo perto de ricos.
Seja um Pajé no vestibular de medicina.
Seja obeso na Etiópia.
Seja argentino no Maracanã.
Seja hiperbólico ao contar um fato.
Seja racista ao ler Darwin.
Seja importante para você mesmo.