segunda-feira, 21 de julho de 2014

Gratidão



Tenho lido muito sobre a gratidão, e sinceramente nunca havia parado para pensar se ela realmente é importante. Estamos sempre em busca de respostas. Uns a encontram na religião, outros na ciência, e outros ainda na filosofia, mas eu tenho um certo problema de não conseguir acreditar piamente e seguir a risca os manuais para a felicidade. Milhões de pessoas dizem: "Faça isso mesmo, deu certo para mim, e dará certo para você!" Mas para mim as vezes essas frases não passam de máximas tentando me fazer ser mais otimista quanto a vida, mas não deixam de ser frases vazias, sem uma base sólida para reforçá-la. Por diversas vezes, o meu ceticismo fala mais alto que a minha fé.
Todavia, o que acontece com a gratidão é diferente, e direi porque. A maioria dos mandamentos do estilo "pense positivo" ou "espere o que deseja" se fundamenta no futuro, e o medo da frustração nos faz questionar o método antes mesmo de tentar. Já gratidão, baseia-se no presente, no agora. As leis da gratidão pedem simplesmente para ser grato pelo que tem no presente, seja material ou espiritual. "Se você acredita que não tem pelo que agradecer, agradeça por estar vivo" - li certa vez. O objetivo desta técnica é tirar o foco do desânimo das coisas que você não tem, como a casa ou o carro que gostaria de ter e ainda não conseguiu, e focar naquilo que já tem, e ser grato por isso. É possível ser grato por sua saúde, sua família, seu trabalho, ou até mesmo bens materiais, por mais simples que sejam.
Acontece, que as vezes desanimo, e penso que a vida é injusta, e neste momento vou ter que contar um pouco do que se passa em minha vida a vocês. Bom, vamos lá.
Estou no último semestre do curso de Direito. No próximo Novembro encerra meu contrato de estágio, onde hoje trabalho na Delegacia de Policia da minha cidade. Neste estágio recebo com bolsa - auxilio a quantia de R$ 655,00. Não tenho porque reclamar, pois a maioria das empresas paga aproximadamente R$ 400,00. É empresários, valorizem seus estagiários.
A questão é que estudo em uma instituição privada, cuja mensalidade está, e ficará até final do ano a R$ 480,00. Ou seja, sobra pouco mais de R$ 150,00 para combustível, livros, alimentação, enfim, porque pode não parecer, mas estagiário também tem vida, rs. E tenho muito a agradecer a minha namorada, que já agüentou vários finais de semana de cinema em casa, para juntar nossas economias. Hellen, amor, te amo <3 p="">
Aí você me pergunta:
- Ué Guilherme, então porque não sai do estágio e arruma um trabalho que receba mais?
Então te respondo: A essa altura do campeonato?! Já fui informado que esse semestre teremos dez disciplinas, fora o TCC, e querendo ou não, na Delegacia trabalho seis horas por dia, e assim um ganho certo tempo, pois que em uma empresa privada provavelmente trabalharia oito horas por dia. Nesse meu tempo livre, tento responder questões de concurso, trabalhos da faculdade, academia e tudo mais. Então não vejo vantagem em sair do estágio faltando quatro meses para o fim do estágio, e cinco para o fim da faculdade.
Logo, preciso de idéias para ganhar dinheiro. Me ajudem aí!
Mas voltando ao assunto - sim, isto é um diálogo - fico desanimado porque vejo muita gente fazendo coisa errada, digo, desonesta, e vive com uma tranqüilidade, e tudo dando certo, enfim, que corrupção, no sentido literal da palavra, sempre existiu e sempre vai existir.
Acredito que minha sorte foi desde cedo apreender o valor das coisas, e neste momento, trato de coisas materiais mesmo. Apreendi quando recebi meu primeiro salário - que foi R$ 100,00 - que somente poderia gastar até ali, não mais que aquilo. E assim faço até hoje. Aí você me pergunta de novo: Ué Gui, mas isso não é o mínimo do controle financeiro?! Para mim é sim, mas cada dia que passa aumenta o numero de pessoas com nome dos cadastros de devedores, e isso vejo de perto, com familiares e amigos. Em síntese, posso dizer com toda certeza, a corrupção é a falta de caráter. Você pode ser rico ou pobre, feio ou bonito, gordo ou magro, caráter é dever moral, com os outros e com você mesmo, e desde pequeno apreendi ótimos valores, e o maior deles, ser honesto.
E em meio a livros de Prova Ilícita no Processo Penal - meu tema no TCC - leio sempre sobre filosofias e modos de ver a vida, e a questão da gratidão me chamou atenção, e decidi escrever este texto. Será que realmente funciona?
Diferentes dos outros textos deste blog, gostaria realmente de um diálogo. Gostaria de saber sua opinião sobre "gratidão". Já teve alguma experiência com isso? O que sabe sobre ela? Me conta aí.
Agora, se você se emocionou com a minha história, e quiser me ajudar, estou aceitando doações (é sério), e dicas de para trabalhos que possa fazer em casa, nas horas vagas. Entrem em contato comigo pelo email guilhermeddutra@hotmail.com, e já adiantando, tenho curso de Web Design e redação comercial (óia!). E na equipe também temos advogados, contadores e profissionais em relações públicas. Ou seja, ótimo negócio!
Obrigado por terem lido até aqui. E quem mora em Cambé-PR e região, participe da nossa "Campanha do Agasalho" deste ano, para ajudar as vitimas da enchentes no nosso Paraná. Mais informações peço que entrem em contato pelo email também.

Abraço, e até mais.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Amigos

Achei no fundo de uma gaveta essa camiseta velha, amassada e cheia de furos. Esta, faz-me lembrar do dia em que ganhei, 07/06/2009. Melhor presente de aniversário que poderia imaginar, meus amigos fizeram uma camiseta com a letra de uma música que escrevi - que até hoje não fez sucesso algum, rs. 

E esses amigos estão comigo até hoje.
Somente gostaria de agradecer. Obrigado Hell, Kevin, Jão, Juh e Bruno.
Sei que irão reclamar "Ó o Gui sem noção postando as fotos das antigas". Mas é isso aí galera.



Obs¹: E já prevejo as piadinhas: - No próximo aniversário te dou um ferro de passar roupas.
Obs²: Não vou postar as fotos do bolo do Rebelde (que fico top!). Se quizer ver procura lá no Orkut. Abraço.






segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Vilarejo da Neblina - Episódio 02


Era um dia comum, Padre Augusto caminhava pela Igreja quando duas pessoas abriram a porta com muita força e rapidez, fazendo um enorme barulho. Eram Roberto e Joana, que entraram correndo pela Igreja, e foram diretamente para o nono banco, contando a partir da porta. Ao arrastarem o banco, encontram debaixo do mesmo um papel, que ao abrir notaram ser outra carta do possível sequestrador. E era a mesma grafia, onde dizia: “Muito bom senhores. Se chegaram até aqui estão de parabéns. Estou animado com esse jogo, fazia tempo que não me sentia tão bem. Sophia esta bem também, esta adorando os cereais, e as histórias que lhe conto. Uma delas eu gosto muito, chama-se "A Odisséia", conta a estória de um herói da Guerra de Troia, escrito por volta do séc. VIII A.C. Na contra capa do livro encontrão o que procuram. Boa sorte.

- Este cara está brincando com agente, não é possível. - esbravejou Roberto, esmurrando um banco da Igreja.

- Temos que ter calma e seguir as pistas. - pensou alto Joana.

Padre Augusto se aproximou devagar:

- Aconteceu algo meus filhos? Estão com os rostos muito pálidos.

- Minha irmã, Padre – respondeu Joana – foi sequestrada, e a pessoa que a levou quer fazer uma espécie de jogo conosco. Não vou aguentar tanta aflição.

- Minha nossa. Realmente é uma situação difícil. Mas vocês tem que manter a calma. Vou orar para que ninguém faça mal a Sophia.

- Agora, onde podemos encontrar esse livro? - Interpelou Roberto.

- Existe uma biblioteca aqui perto. Pode ser que seja lá que o sequestrador quer iremos.

- Isso, vamos para lá.

Assim, Roberto e Joana deixam a Igreja a caminho da biblioteca, levando consigo as orações e vibrações positivas de Padre Augusto.

O livro foi fácil de encontrar, principalmente com a ajuda de Sônia, a mais nova ajudante de bibliotecária no vilarejo. Exatamente como prometido, na contra-capa estava um bilhete: No local onde os vivos visitam os mortos, o primeiro morador do vilarejo, tem algo para lhes dizer. Infelizmente, ele somente falava uma lingua quase morta, somente falada no leste da Ásia,lugares como China e Taiwan. Espero que descubram qual. Boa sorte.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Vilarejo da Neblina - Episódio 01


E ai galera. Blz? Então, criei uma espécie de um jogo. É uma narrativa, com uma "lembrança" de RPG. Quem quiser jogar, borá lá.
É simples, uma vez por semana vou postar episódios do jogo, uma narrativa, aqui no blog, e vou avisar pelo facebook também, aqui https://www.facebook.com/gui.d.dutra e aqui https://www.facebook.com/blogdoguidutra?ref=hl.
Em resumo, o jogo se trata de um rapto de uma menina, onde um detetive está em sua procura. No fim de cada episódio eu deixo pistas, ou dicas. Então para jogar você deverá ler as pistas e mandar sua resposta para o email vilarejodaneblina@outlook.com (sim, ainda não tenho como bancar essas coisas). Quem responder corretamente, irei responder ao email, contando um pouco mais da estória, coisas que somente quem seguir no blog, não irá saber.
Peço que tenham paciência, pois é minha primeira narrativa, e com o tempo irei melhorar.

Então, resumindo: se souber a resposta pra onde levam as pistas, envie um email para vilarejodaneblina@outlook.com. No email deve conter seu nome, idade, e caso queira, seu perfil no facebook, pois se acertar a resposta, irei parabenizá-lo marcando você na postagem.

Pois bem. Bom jogo a todos:

"O Vilarejo da Neblina - Episódio 01"

Vilarejo Estrada de Ferro. Deram esse nome por uma linha férrea cruzar a cidade ao meio. Tanto que a dividiram: lado leste pertencia aos grandes comerciantes, e o lado oeste aos artesãos e pessoas de pequenas posses. Mesmo com a desigualdade, era um lugar tranqüilo. Em suma, todos se respeitavam. Era um povo feliz.
Entretanto, em uma determinada época do ano, um clima sombrio se apoderava do pequeno vilarejo. Por um período de exato de setenta e dois dias, uma neblina densa baixava em todo vilarejo, exatamente a meia-noite, e somente se esvaia com o nascer do dia. Ninguém entendia o que era aquilo. Chamaram pessoas que se diziam profissionais em clima, mas nenhum deles conseguiu explicar. Por um tempo acreditaram ser um charme do vilarejo, onde recebeu a alcunha de "vilarejo da neblina". Até o dia em que um rapto aconteceu. Uma menina, de aproximadamente oito anos, sumiu. Era uma noite, de neblina espessa como nunca houvera antes. Mas ao contrario dos dias comuns, pela manhã, a menina, de nome Sophia Rocha, não estava mais em seu quarto. O estranho, que não tinha nada fora do lugar, nenhum sinal de arrombamento das janelas. Ela simplesmente havia sumido. Se Sophia tivesse nascido no lado oeste da Estrada de Ferro, essa estória teria um caminho diferente, mas como era filha de um famoso comerciante de especiarias, o pai, Sr. Julio Rocha, colocou em todos os cantos do vilarejo um cartaz, prometendo grande recompensa para quem encontrasse sua tão adorada filha.
Aproximadamente uma semana se passou, e nenhuma noticia de Sophia. Eis que chega ao vilarejo um senhor, um tanto quanto, estranho. Aparentando seus sessenta e tantos anos, vestido com um sobretudo bastante velho e um chapéu preto, o senhor dirigiu-se para taberna, localizada no lado leste do vilarejo. Na porta da taberna, encontrou o cartaz com o nome e uma fotografia de Sophia. Ao ver um senhor saindo da taberna, perguntou: 
- Meu senhor, onde encontro a residência dos Rocha? 
Ao que o senhor respondeu: 
- Você deve estar atrás da menina que desapareceu. A casa deles fica naquela direção - apontando para o norte - acredito que a alguns metros daqui. Não fica muito longe, e é fácil de encontrar, há uma pequena placa na caixa de correspondências com o sobrenome da família.
E lá seguiu o velho senhor a caminho da residência da menina desaparecida.
Chegando lá, ao bater palmas, uma mulher sai pela porta e vem ao seu encontro:
- O que senhor deseja? Pergunta, ela, com um olhar um tanto assustado.
- Boa tarde senhorita, meu nome é Roberto Guimarães, sou um detetive aposentado, mas sabe nunca perdemos o faro - disse, com um sorriso no canto dos lábios. - Soube do sumiço de uma menina, é nessa residência, não é?
- Sim, é minha irmã - disse a mulher, cabisbaixa - ninguém entende o que pode ter acontecido.
- Será que eu poderia entrar, e dar uma olhada pela casa, e, principalmente, o quarto dela?
- Claro, espero que o senhor possa nos ajudar.
Joana, irmã de Sophia, levou o detetive até a porta do quarto de Sophia, que bem lentamente, abriu a porta do quarto. Estava escuro, pouca luminosidade que entrava pela janela. Guimarães então começou a olhar pelo quarto, mas tudo estava em ordem. Guimarães abriu totalmente a janela do quarto, e no momento em que a luz do sol entrou, Guimarães assustou com o que pode ver. Na parede do quarto estava escrito, com tinta vermelha vibrante, a palavra "espelho". Acreditando ser um jogo do possível "seqüestrador", Guimarães passou a procurar por todos os espelhos do quarto. No terceiro espelho que encontrou, embaixo da cama, havia um pequeno bilhete debaixo dele, em que o mesmo dizia: "Estranho essa neblina todo ano, na mesma época, não é? Acho que não agüentava mais esse clima de mistério, mas que nada nesse lugar acontecia. Por isso decidi que quero me divertir um pouco, para variar. Pois bem, chega de conversa e vamos jogar. É simples,dou alguma pista, e se vocês descobrirem a resposta, encontrará outra pista, e outra pista, que talvez, digo, depende de vocês, poderão encontrar o "tesouro". Pois então, a primeira pista: O que Sophia, uma garota de apenas oito anos, tem mais medo, e para onde vão pessoas que tem medos como esse? Será que precisam acreditar em algo superior? Irão suplicar a quem? 
A próxima pista está debaixo do banco, cujo sua posição encontra-se no resultado da divisão do numero exato de dias que duram nossa fabulosa neblina, pela idade de Sophia. 
Encontrem a próxima pista. Sophia lhes manda vibrações positivas.