segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O fluído e recipiente - O suicídio


Tenha "fluído" como energia vital, ou aura, ou ectoplasma, como queira chamar. E "recipiente" como corpo físico, corpo material.
O que quero neste post não é falar essencialmente sobre fluido vital e corpo físico, mas sim sobre um assunto que se baseia no rompimento forçado da ligação desses. O suicídio.
Considerando que temos um "sentido" que nos livra dos perigos e ameaças , e que tendemos a conservar a vida, tirar a própria não parece algo tão lúcido.
Geralmente os suicidas colocam fim a própria vida, com a desculpa que não viam o propósito, sentido, não sabiam o que buscar, e se destroem pensando em acabar com a angustia, ou sofrimento que os afligem.
Mas se pensarmos um pouco a respeito do necessário para uma vida, veremos que o corpo não vive sem a mente, e vice-versa. Se um ser se mata, ele acaba com o corpo, e a mente, então, não terá onde existir, e nem motivo para tal.
Se ele pensou que se matar iria livrar-lhe das dores, se enganou, pois quando a vida é interrompida em tempo errado, ou não preparado, a mente perde os sentidos, e tudo o que se tem é vazio e escuridão.
Há varias teorias sobre o que o ser se torna depois do suicídio.
Uma delas diz que a vida é dada e só pode ser tirada por Deus, o ser, ao tirar a própria vida, vai direto para o inferno, onde terá que sofrer o que o agonizava em vida, mas dessa vez, por toda eternidade.
Outra diz que, e essa considero mais coerente, o suicida, depois de bom tempo dormindo, até recuperar a consciência, e conseguir se lembrar o que era em vida, fica em um lugar escuro e frio, como seus pensamentos. E somente quando lembrar dos lados bons da vida, como o amor e a paz, consegue ser maduro o suficiente para pedir ajuda. Assim, voltas em próximas existências, com certas deficiências corpóreas, até seu fluido vital, sua mente, que ele mesmo destruiu, se recuperar.

Então, compensa ou não, acabar com o sofrimento, pondo fim a própria vida?
Estamos aqui para aprender a conviver com as pessoas, em grupos, família e amigos. Compreender algo fora da nossa mente, fora do nosso entendimento.
Não passamos por aqui apenas para nascer, crescer, se reproduzir e morrer. As plantas fazem isso melhor que nós. Estamos aqui para fazer história; trazer o avanço intelectual e tecnológico, e acima de tudo, promover o amor e o bem.

2 comentários:

Do you wanna play? disse...

Que foda, gui. Talvez isso possa mudar o pensamento de alguns depressivos ;P Voce escreve bem (LLLLLL)

Guilherme D. Dutra disse...

Vllw amor ;)
Sei que tenho muito que aprender ainda, mas um dia chego lah \o/
huahuahau